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**progster** · 27-03-2012, 20:45

Tal foram as ordens que nem viram as pessoas com máquinas fotográficas profissionais...

RaCcOn · 28-03-2012, 00:57

Lembra-te que é suposto os jornalistas estarem do lado da polícia(Local mais seguro), e que deverão estar devidamente identificados com coletes a dizer "Press".

Não é suposto estarem lá no meio dos manifestantes, eu também posso andar lá no meio com uma máquina profissional e não ser jornalista, ser um arruaceiro Wink

Não estou a desculpar a polícia, estou a dizer apenas que muitos dos que para lá vão é para a desaragata com a mania que são heróis...
Não querendo obviamente dizer com isto que quem vai para uma manifestação é arruaceiro claro.

Qualquer das formas, seja quem for que vá para lá, deverá saber que riscos corre...

Outra coisa que não percebo é porque é que a polícia desata a bastonada, porque não fazem como lá fora que vão de tanque de água e toca a despejar para cima deles?
Levaste com ela?Azar o teu, ninguém te mandou meter lá no meio.

**progster** · 28-03-2012, 12:13

(28-03-2012 00:57)RaCcOn Escreveu: Lembra-te que é suposto os jornalistas estarem do lado da polícia(Local mais seguro), e que deverão estar devidamente identificados com coletes a dizer "Press".

Onde é que eu já ouvi isso?...

(28-03-2012 00:57)RaCcOn Escreveu: Não é suposto estarem lá no meio dos manifestantes, eu também posso andar lá no meio com uma máquina profissional e não ser jornalista, ser um arruaceiro

Com uma máquina fotográfica daquelas? Tenho as minhas dúvidas.

Quanto ao "suposto", presumo da mesma maneira que o fiz para a "questão da EDP", que se estavam do "outro lado" estavam a fazer o trabalho deles, ou não? Smile

...

(28-03-2012 00:57)RaCcOn Escreveu: Não estou a desculpar a polícia, estou a dizer apenas que muitos dos que para lá vão é para a desaragata com a mania que são heróis...
Não querendo obviamente dizer com isto que quem vai para uma manifestação é arruaceiro claro.

Mas tu estás a "falar" da zaragata ou do que aconteceu aos jornalistas?

(28-03-2012 00:57)RaCcOn Escreveu: Qualquer das formas, seja quem for que vá para lá, deverá saber que riscos corre...

Claro que sabem, aliás foi a própria que disse mais ou menos por estas palavras "que já não é a primeira vez que lhe acontece isto".

(28-03-2012 00:57)RaCcOn Escreveu: Outra coisa que não percebo é porque é que a polícia desata a bastonada, porque não fazem como lá fora que vão de tanque de água e toca a despejar para cima deles?

Opá a água está muito cara..., estamos em tempos de crise e é necessário contenção de custos. LOL

(28-03-2012 00:57)RaCcOn Escreveu: Levaste com ela?Azar o teu, ninguém te mandou meter lá no meio.

Se te estás a referir aos jornalistas, discordo completamente, se te estás a referir aos manifestantes, estou "fifty fifty", pois por causa de uns pagam os outros. Wink

~~MegaDevoMan~~ · 28-03-2012, 12:51

Se é para bater em "alguém" contem comigo. Onde é que pus o pau de marmeleiro???

JPedrosa · 28-03-2012, 14:14

Agora avaliam-se os jornalistas pela máquina que têm? É cada piadola ...

Estava do lado da manif, não tinha colete de imprensa, azar, vá-se queixar ao tota.

O jornalista foi apanhado desprevenido? não sabia que estava no miolo de uma manifestação, queres ver?

**progster** · 28-03-2012, 16:03

(28-03-2012 14:14)JPedrosa Escreveu: Agora avaliam-se os jornalistas pela máquina que têm? É cada piadola ...

Ah! Ah! Ah! Já parti o coco de tanto rir.

(28-03-2012 14:14)JPedrosa Escreveu: Estava do lado da manif, não tinha colete de imprensa, azar, vá-se queixar ao tota.

O jornalista foi apanhado desprevenido? não sabia que estava no miolo de uma manifestação, queres ver?

Não é a primeira vez que Patrícia Melo Moreira é agredida por forças policiais em trabalho, mas nunca a situação tinha tomado as proporções de ontem, quinta-feira, quando a fotojornalista da AFP fazia a cobertura da manifestação da Greve Geral, em Lisboa.

Estava ainda com a máquina fotográfica junto à cara, a registar um momento tumultuoso, quando é deitada ao chão por um agente policial. A jovem de 28 anos levou a mão ao bolso, onde prontamente tinha posto a carteira profissional, e levantou-se para mostrar ao agente a carteira. É nesse momento que é novamente derrubada e agredida. “Bateu-me com o cassetete várias vezes. No chão eu só gritei 'sou jornalista, sou jornalista' mas pareciam não ouvir nada”, recordou Patrícia Melo Moreira.
(...)

Fonte:http://p3.publico.pt/actualidade/socieda...ouvir-nada

A jovem, formada na Escola Técnica de Imagem e Comunicação de Lisboa, lamenta a aparente falta de preparação da Polícia de Segurança Pública, que já emitiu um comunicado onde refere que os jornalistas “têm de andar identificados”. Uma ideia que a fotojornalista recusa: “Não creio que tenha de estar identificada, de ter um colete ou um boné, não somos uma ameaça pública, só queremos fazer o nosso trabalho”, diz, lembrando que a carteira profissional, que a identifica como jornalista, foi mostrada ao polícia que a agrediu.

Fonte:http://p3.publico.pt/actualidade/socieda...ouvir-nada

Mas pronto azar o dela...

**progster** · 28-03-2012, 17:04

Parlamento debate hoje novo pacote laboral

Despedimento por inadaptação, indemnizações mais baixas e trabalho extra pago a metade do valor são algumas das alterações que o Governo pretende introduzir com a revisão do Código do Trabalho, que será discutida hoje no Parlamento.

Enquanto o PS continua a manter o silêncio sobre o sentido de voto do partido, os partidos mais à esquerda – PCP e BE – já avisaram que votarão contra as alterações propostas e que começarão hoje a ser debatidas.

O novo pacote laboral agora proposto pelo Executivo prevê o alargamento do despedimento por inadaptação, a criação de um banco de horas de trabalho por acordo tácito com o trabalhador e a diminuição para metade do valor a pagar pelas horas extras de trabalho, assim como menos descanso. Outras das alterações prendem-se com o menor número de feriados e a redução de férias, passando as faltas nos dias de ponte a implicar perda de salário.

PCP e BE criticam principalmente alterações ao regime dos despedimentos, que sofre mudanças significativas.

Para a mesma hora do início do debate (15h00), a CGTP convocou uma manifestação em frente ao Parlamento contra as propostas acordadas em sede de concertação social com patrões e UGT, tendo apenas ficado de fora a central sindical agora liderada por Arménio Carlos.

As principais alterações à actual lei

Despedimento por inadaptação mais fácil
Passa a ser possível despedir o trabalhador por inadaptação sem que haja modificações no seu posto de trabalho, ao contrário do sistema actual. A avaliação dos conceitos de produtividade e qualidade passa ter componente subjectiva.

Empresas decidem critérios de extinção dos postos de trabalho
Deixa de ser obrigatório despedir primeiro os trabalhadores mais novos e passa a ser a empresa a definir “critérios relevantes e não discriminatórios” para decidir o posto de trabalho a extinguir e a empresa deixa de ter de procurar um posto compatível para o trabalhador antes de o despedir.

Indemnizações mais baixas a partir de Novembro
Quem tiver sido contratado antes de Novembro do ano passado e for despedido a partir de Novembro deste ano terá direito a 30 dias de salário-base por cada ano de antiguidade na empresa por trabalho prestado até ao fim de Outubro de 2012, sem qualquer limite. Se a essa data já tiver 12 ou mais anos na empresa, os direitos ficam congelados nessa data. Se for inferior a 12 anos e a 240 salários-mínimos, a indeminização daí em diante será contada com 20 dias por ano de trabalho ou outro valor que entretanto seja decidido.

Trabalho extra pago a metade e com direito a menos descanso
O valor do trabalho suplementar passa a metade e os contratos colectivos que prevejam pagamentos superiores ficam suspensos até ao fim de 2013. Deixa de haver descanso compensatório por trabalho suplementar.

Menos feriados e férias
O Governo quer eliminar quatro feriados, dois religiosos e dois civis, mas as suas datas ainda não estão decididas. Deixa de haver acréscimo de três dias de férias por anos, por assiduidade.

Pontes podem ser férias obrigatórias e falta implica perda de salário
As empresas que decidam encerrar nos dias de ponte podem obrigar os trabalhadores a contar esse dia como férias. As faltas injustificadas em dia anterior ou posterior a feriados implicam a perda de salário desses dias.

Fonte:http://www.publico.pt/Economia/parlament...al-1539676

Enfim...

JPedrosa · 28-03-2012, 17:14

Vamos todos em conjunto imaginar um corpo de intervenção, a enfrentar uma multidão, e imagina o diálogo: "epá nessa não malhes que tem uma máquina fotográfica na cara, é jornalista".

Responde o outro "xii, e o outro ao lado também não, aquilo é uma reflex com uma tele-objectiva ... também é jornalista de certeza, malha antes ali naquele que tem um iPhone, esse não é jornalista"

Claro que têm de estar identificados.
Claro que quando se colocam do lado onde está o conflito, é neles que cai a responsabilidade de se identificarem de forma inequívoca.

**progster**

É claro que durante a carga do corpo de intervenção, os mesmos não devem ter muito tempo para pensar neste ou naquele que está à sua frente, presumo eu de que. Em todo o caso, pela vossa lógica e por exemplo se uma criança estivesse do lado errado também apanhava, certo? Paciência, azar o dela que estava do lado errado, no lugar errado e à hora errada.

Sou da opinião de que errar é humano, mas para tudo à que pensar antes de agir.

Quanto à identificação discordo completamente, pois à muitas variáveis a ter em conta, e foi a própria que disse e concordo com:

A jovem, formada na Escola Técnica de Imagem e Comunicação de Lisboa, lamenta a aparente falta de preparação da Polícia de Segurança Pública, que já emitiu um comunicado onde refere que os jornalistas “têm de andar identificados”. Uma ideia que a fotojornalista recusa: “Não creio que tenha de estar identificada, de ter um colete ou um boné, não somos uma ameaça pública, só queremos fazer o nosso trabalho”, diz, lembrando que a carteira profissional, que a identifica como jornalista, foi mostrada ao polícia que a agrediu.

Fonte:http://p3.publico.pt/actualidade/socieda...ouvir-nada

JPedrosa · 28-03-2012, 17:46

Repara, quando a polícia toma de decisão de empurrar uma multidão, no meio da confusão, e do barulho, só acha que é possível perceber que alguém está a mostrar uma carteirinha profissional ... quem nunca esteve lá no meio, estive uma vez e bastou-me.

Coloca-te na posição do policia, ela mete as mãos ao bolso, quem diz que ele não pensou que fosse sacar de qualquer coisa?

Se falares com repórteres de "guerra", todos te dizem que sabem ao que vão, estes é que são meninos, e estão a alimentar algo que não tem por onde dar algo.
Colocarem-se ali, é perigoso, e têm que estar preparados.

Claro que identificarem-se com um colete, tem outra desvantagem, se a multidão se vira à imprensa... é só procurar os coletes, mas ... é uma decisão de cada um.