Colocar Resposta 
 
Avaliação do Tópico:
  • 1 votos - 5 Média
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
Sendo verdade...
28-03-2012, 18:42 (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 28-03-2012 18:46 por progster.)
Mensagem: #911
RE: Sendo verdade...
(28-03-2012 17:46)JPedrosa Escreveu:  Repara, quando a polícia toma de decisão de empurrar uma multidão, no meio da confusão, e do barulho, só acha que é possível perceber que alguém está a mostrar uma carteirinha profissional ... quem nunca esteve lá no meio, estive uma vez e bastou-me.

Coloca-te na posição do policia, ela mete as mãos ao bolso, quem diz que ele não pensou que fosse sacar de qualquer coisa?

A "carteirinha" é a identificação dela... Wink

Não discordo, dai ter dito e repito novamente:

(28-03-2012 17:29)Progster Escreveu:  É claro que durante a carga do corpo de intervenção, os mesmos não devem ter muito tempo para pensar

a questão é que após a "primeira paulada", identificou-se e continuou a apanhar sendo obrigada a fugir de acordo com a própria.

A jovem de 28 anos levou a mão ao bolso, onde prontamente tinha posto a carteira profissional, e levantou-se para mostrar ao agente a carteira. É nesse momento que é novamente derrubada e agredida. “Bateu-me com o cassetete várias vezes. No chão eu só gritei 'sou jornalista, sou jornalista' (...)

Fonte:http://p3.publico.pt/actualidade/socieda...ouvir-nada

Da mesma maneira como a policia tem pouco tempo para pensar neste ou naquele durante a carga, deve ter tido o mesmo tempo para se aperceber do que ela estava a dizer, e da identificação que lhe estava a mostrar.

Com isto não quero dizer que estou contra a atuação da policia, muito pelo contrário, pois simplesmente fizeram o seu trabalho, ou seja, limitaram-se a restaurar a ordem. Infelizmente e como já referi anteriormente errar é humano...

(28-03-2012 17:46)JPedrosa Escreveu:  Claro que identificarem-se com um colete, tem outra desvantagem, se a multidão se vira à imprensa... é só procurar os coletes, mas ... é uma decisão de cada um.

Aqui está um dos pontos que referi anteriormente, ou seja, mal por mal venha o diabo e escolha. Como é? Não têm o mesmo direito a trabalhar tal e qual como qualquer um de nós?. Presumo eu de que para fazerem o seu trabalho da melhor maneira possível, têm de se adaptar às circunstâncias, caso contrário arriscam-se certamente a engrossar a lista dos desempregados.

Progster
Procurar todas as mensagens deste utilizador
Citar esta mensagem numa resposta
28-03-2012, 20:25
Mensagem: #912
RE: Sendo verdade...
Tem de trabalhar é obvio, penso que ninguém esteja a discordar disso.
No entanto para evitar problemas para ela, deverá estar devidamente identificada...

Referiste a questão de uma criança no meio, acho que deste um mau exemplo, uma vez que uma criança é facilmente identificável e muito possivelmente a própria polícia o iria tirar de lá e colocar em segurança.
Neste caso, achas que no meio de tanto barulho e de tanta gente o polícia vai pensar que ela está a dizer que é jornalista?Vai ouvir?
Não creio...

Não sou de acordo com a violência, seja ela de que natureza seja, mas neste caso ela própria já sabia ao que ia, se levou...foi porque foi negligente no seu trabalho. (Just my opinion).
Visitar Website de este utilizador Procurar todas as mensagens deste utilizador
Citar esta mensagem numa resposta
28-03-2012, 20:47 (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 28-03-2012 21:00 por progster.)
Mensagem: #913
RE: Sendo verdade...
(28-03-2012 20:25)RaCcOn Escreveu:  Tem de trabalhar é obvio, penso que ninguém esteja a discordar disso.
No entanto para evitar problemas para ela, deverá estar devidamente identificada...

O exemplo que dei do trabalhar, está relacionado com a questão da identificação, ou seja, se por um lado deve andar devidamente identificada (presumo que se referem ao “colete”), como é que pode trabalhar em condições?. Parece-me que evitava problemas de um lado, e por sua vez apanhava-os do outro…, ou até mesmo em ambos os lados.

(28-03-2012 20:25)RaCcOn Escreveu:  Referiste a questão de uma criança no meio, acho que deste um mau exemplo, uma vez que uma criança é facilmente identificável e muito possivelmente a própria polícia o iria tirar de lá e colocar em segurança.

Porque um mau exemplo?
Como já foi referido anteriormente, se no meio de uma carga do corpo de intervenção, ou seja, se no meio do “caos” têm pouco ou mesmo nenhum tempo para pensarem antes de agir, se no meio do “caos” não vão pensar no que a jornalista disse ou deixou de dizer, o ou quem é que garante que uma criança não apanha por tabela?

(28-03-2012 20:25)RaCcOn Escreveu:  Neste caso, achas que no meio de tanto barulho e de tanta gente o polícia vai pensar que ela está a dizer que é jornalista?Vai ouvir?
Não creio...

Da mesma maneira como a policia tem pouco tempo para pensar neste ou naquele durante a carga, deve ter tido o mesmo tempo para se aperceber do que ela estava a dizer, e/ou da identificação que lhe estava a mostrar.

(28-03-2012 20:25)RaCcOn Escreveu:  Não sou de acordo com a violência, seja ela de que natureza seja, mas neste caso ela própria já sabia ao que ia, se levou...foi porque foi negligente no seu trabalho. (Just my opinion).

Negligente?

(…) lembrando que a carteira profissional, que a identifica como jornalista, foi mostrada ao polícia que a agrediu.

Fonte:http://p3.publico.pt/actualidade/socieda...ouvir-nada

Progster
Procurar todas as mensagens deste utilizador
Citar esta mensagem numa resposta
28-03-2012, 23:12
Mensagem: #914
RE: Sendo verdade...
Negligente no sentido que deveria de ter tomado as devidas precauções que já referimos antes.
Wink
Visitar Website de este utilizador Procurar todas as mensagens deste utilizador
Citar esta mensagem numa resposta
28-03-2012, 23:47
Mensagem: #915
RE: Sendo verdade...
(28-03-2012 23:12)RaCcOn Escreveu:  Negligente no sentido que deveria de ter tomado as devidas precauções que já referimos antes.
Wink

Certo, mas também como já referimos antes se ela tem o direito de trabalhar, tal e qual como qualquer um de nós, pergunto como é que pode fazer o seu trabalho?. Wink

Progster
Procurar todas as mensagens deste utilizador
Citar esta mensagem numa resposta
29-03-2012, 00:32
Mensagem: #916
RE: Sendo verdade...
Faz o seu trabalho, como qualquer um de nós: Assume o risco inerente à tarefa, ou não realiza a tarefa.
Procurar todas as mensagens deste utilizador
Citar esta mensagem numa resposta
29-03-2012, 00:45 (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 29-03-2012 00:45 por progster.)
Mensagem: #917
RE: Sendo verdade...
(29-03-2012 00:32)JPedrosa Escreveu:  Faz o seu trabalho, como qualquer um de nós: Assume o risco inerente à tarefa, ou não realiza a tarefa.

Certo.
Então e o facto de lá estar sem o colete, significa que não assume os riscos? Não me parece. Presumo que os assume de tal forma, que se arrisca a "levar" de ambos os lados para realizar o seu trabalho.

Progster
Procurar todas as mensagens deste utilizador
Citar esta mensagem numa resposta
29-03-2012, 01:02
Mensagem: #918
RE: Sendo verdade...
Certo, logo ... não se queixe.

Tem opções:
1 - Recusar a reportagem, e aceitar as consequências dessa opção.
2 - Aceitar a reportagem e ficar protegida pelo lado da polícia (que aliás, é o que lhes é recomendado), e aceitar as consequências dessa opção (sim, porque mesmo desse lado, há azares, como um cocktail quando a coisa azeda a sério)
3 - Aceitar a reportagem, ficar do lado dos manifestantes, identificar-se inequivocamente como repórter, e aceitar as consequências dessa opção.
4 - Aceitar a reportagem, ficar do lados dos manifestantes, não se identificar como repórter, e aceitar as consequências dessa opção.

Viste o que é comum em todas as situações?
A vida é feita de escolhas, as pessoas não as podem tomar, e depois queixar-se dos outros.

O que estão a fazer é servir de ampliador de ruído, aquilo não foi nada.
Procurar todas as mensagens deste utilizador
Citar esta mensagem numa resposta
29-03-2012, 01:32
Mensagem: #919
RE: Sendo verdade...
(29-03-2012 01:02)JPedrosa Escreveu:  Certo, logo ... não se queixe.

Tem opções:
1 - Recusar a reportagem, e aceitar as consequências dessa opção.
2 - Aceitar a reportagem e ficar protegida pelo lado da polícia (que aliás, é o que lhes é recomendado), e aceitar as consequências dessa opção (sim, porque mesmo desse lado, há azares, como um cocktail quando a coisa azeda a sério)
3 - Aceitar a reportagem, ficar do lado dos manifestantes, identificar-se inequivocamente como repórter, e aceitar as consequências dessa opção.
4 - Aceitar a reportagem, ficar do lados dos manifestantes, não se identificar como repórter, e aceitar as consequências dessa opção.

Viste o que é comum em todas as situações?
A vida é feita de escolhas, as pessoas não as podem tomar, e depois queixar-se dos outros.

O que estão a fazer é servir de ampliador de ruído, aquilo não foi nada.

Não sei, pelo que vi da fotografia..., acredito que haja pior mas..., e de acordo com o artigo

Não é a primeira vez que Patrícia Melo Moreira é agredida por forças policiais em trabalho, mas nunca a situação tinha tomado as proporções de ontem, quinta-feira, quando a fotojornalista da AFP fazia a cobertura da manifestação da Greve Geral, em Lisboa.

http://p3.publico.pt/actualidade/socieda...ouvir-nada

Quanto à identificação, penso eu de que a mesma e de acordo com a própria, se identificou quando foi mesmo necessário.

Progster
Procurar todas as mensagens deste utilizador
Citar esta mensagem numa resposta
29-03-2012, 02:15
Mensagem: #920
RE: Sendo verdade...
Provavelmente identificou-se demasiado tarde.
Nem sequer sabemos se o polícia em questão se apercebeu que a mesma se estava a tentar identificar como jornalista.
Ela assumiu um risco, o risco de estar do lado dos manifestantes sem qualquer tipo de identificação visível, só tem de acarretar com as consequências dessa sua decisão.

Já no caso do polícia agredido com uma chávena, ele estava do lado da polícia e devidamente identificado.
Visitar Website de este utilizador Procurar todas as mensagens deste utilizador
Citar esta mensagem numa resposta
Colocar Resposta 


Saltar Fórum:


Utilizadores a ver este tópico: 7 Visitante(s)