Sendo verdade...
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14-04-2012, 19:10
Mensagem: #971
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RE: Sendo verdade...
Efectivamente trabalhar na agricultura não terá de ser obrigatóriemente uma vida de dificuldades...
Continuo sem conseguir perceber o teu enfim... |
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14-04-2012, 19:28
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 14-04-2012 19:31 por progster.)
Mensagem: #972
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RE: Sendo verdade...
Acho graça a uma situação que de graça não tem nada..., penso que ainda não à muito tempo comentamos um tema bastante semelhante, se não até o mesmo tema que agora estamos novamente a comentar.
Acho "graça", quando oiço dizer às pessoas que vão "voltar para o campo", como se fossem resolver todos os seus problemas financeiros, e como se fossem enriquecer, quando muitas nem sequer fazem ideia daquilo que os espera, não que tenha alguma coisa contra, muito pelo contrário. Desta vez vem a ministra da agricultura com o mesmo palavreado, como se ela tivesse a mínima ideia do que é trabalhar no campo, não que tenha alguma coisa contra pois bem ou mal está simplesmente a fazer o seu trabalho, e penso que até o fará melhor do que se tivesse sido o "fantoche" a ocupar o cargo, em todo o caso vem com aquela conversa quando nem sequer tem a burocracia do lado dela. É tudo muito bonito, quando é "da boca para fora", mas quando a historia passa para o papel, já é outra coisa..., e isto já para não falar dos problemas associados que um jovem agricultor tem que enfrentar. Progster |
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16-04-2012, 16:34
Mensagem: #973
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RE: Sendo verdade...
Sim já foi falado, mas ela na realidade não está a dizer nada de mal...
É verdade ou mentira que "ninguém" quer trabalhar na terra? Problemas tem de ser enfrentados em todas as profissões, ou alguém disse que era fácil? |
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16-04-2012, 16:47
Mensagem: #974
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RE: Sendo verdade...
Nem eu estou a dizer, que ela está a dizer algo de mal...
O que eu me tenho estado a referir é que: Citar:A governante sublinhou que é preciso contrariar a ideia de que trabalhar neste sector “é uma vida de dificuldades” e passar a mensagem de que as pessoas “podem ganhar dinheiro e enriquecer”, concluindo que “não há falta de emprego na agricultura, falta é gente para trabalhar”. Trabalhar a terra não é uma “ideia”, mas sim uma realidade, e não é o campo que vai “dar dinheiro e enriquecer”. Progster |
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16-04-2012, 19:25
Mensagem: #975
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RE: Sendo verdade...
Dizes tu que não é o campo que vai dar dinheiro e enriquecer...
Creio que as pessoas tem de abandonar a ideia de que determinados tipos de trabalho são só para os outros e que tem de ser tudo doutores ou engenheiros. Não sei se na tua zona é igual, mas não imaginas as dificuldades que existem por aqui em encontrar um canalizador ou até mesmo um técnico de gás... Essas pessoas também são necessárias conseguem ganhar dinheiro(e olha que não é pouco) e não são doutores ou engenheiros. Nem certamente nunca desejas-te ter comida fresca na mesa, porque no local onde vives a agricultura é igual a praticamente zero, que todos os bens alimentares tem de ser importados e quando chegam a tua mesa já tem dias se não semanas. Isso é dinheiro...é riqueza. Falo por mim, que se algum dia tiver necessidade não tenho qualquer problema em agarrar-me a uma enxada e trabalhar a terra para comer. |
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16-04-2012, 19:49
Mensagem: #976
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RE: Sendo verdade...
(16-04-2012 19:25)RaCcOn Escreveu: Dizes tu que não é o campo que vai dar dinheiro e enriquecer... Sem generalizar, digo eu, e qualquer outra pessoa minimamente por dentro do assunto, ou seja, pessoas que trabalham a terra , pelo menos não nos próximos tempos... (16-04-2012 19:25)RaCcOn Escreveu: Creio que as pessoas tem de abandonar a ideia de que determinados tipos de trabalho são só para os outros e que tem de ser tudo doutores ou engenheiros. Infelizmente a grande maioria das pessoas tem essa mentalidade. (16-04-2012 19:25)RaCcOn Escreveu: Não sei se na tua zona é igual, mas não imaginas as dificuldades que existem por aqui em encontrar um canalizador ou até mesmo um técnico de gás... Por aqui, não os à propriamente à mão-de-semear, mas encontram-se... Sem dúvida alguma que concordo contigo, nestes tempos que correm pessoas destas fazem-se pagar relativamente bem. (16-04-2012 19:25)RaCcOn Escreveu: Nem certamente nunca desejas-te ter comida fresca na mesa, porque no local onde vives a agricultura é igual a praticamente zero, que todos os bens alimentares tem de ser importados e quando chegam a tua mesa já tem dias se não semanas. Não percebi o que queres dizer com isto. (16-04-2012 19:25)RaCcOn Escreveu: Isso é dinheiro...é riqueza. Assumindo que te estás só a referir ao que o campo dá, sem dúvida alguma que concordo contigo. (16-04-2012 19:25)RaCcOn Escreveu: Falo por mim, que se algum dia tiver necessidade não tenho qualquer problema em agarrar-me a uma enxada e trabalhar a terra para comer. Acho muito bem, eu até sou apologista de que uma pessoa não pode estar de braços cruzados à espera de dias melhores. Progster |
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17-04-2012, 01:33
Mensagem: #977
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RE: Sendo verdade...
Quando disse:
"Não sei se na tua zona é igual, mas não imaginas as dificuldades que existem por aqui em encontrar um canalizador ou até mesmo um técnico de gás... Essas pessoas também são necessárias conseguem ganhar dinheiro(e olha que não é pouco) e não são doutores ou engenheiros." Referia-me ao facto de haver locais onde a agricultura é praticamente nula, ou seja todos os produtos disponíveis são importados... Na melhor das hipóteses, quando chegam a ti, já tem uma ou duas semanas... Acredita que é complicado. |
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17-04-2012, 01:49
Mensagem: #978
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RE: Sendo verdade...
Olha,
a questão de "essas pessoas também são precisas", é exactamente, o que faz da Alemanha um país interessante Passo a explicar, um canalizador, é importante, não tem que ser "doutor", mas é importante, e, na Alemanha, isso significa, ter um bom salário. Tenho um amigo no trabalho, que veio de lá, e é uma das coisas que frisa com frequência, a distância de salários entre um trabalho não especializado e outro mais "especializado" não é tão grande como cá. Quanto à comida, é um dos grandes gozos de uma pescaria... aquilo sabe a fresco, mas mesmo a fresco, ainda outro dia virei um polvinho que trouxe, e mais umas Safias de tamanho simpático A porra é amanhar |
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17-04-2012, 11:47
Mensagem: #979
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RE: Sendo verdade...
(17-04-2012 01:33)RaCcOn Escreveu: Quando disse: Infelizmente é uma realidade... Progster |
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19-04-2012, 12:15
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 19-04-2012 12:17 por progster.)
Mensagem: #980
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RE: Sendo verdade...
Indemnização por despedimento baixa para seis a dez dias
A partir de Novembro, as indemnizações pagas aos trabalhadores em caso de despedimento deverão baixar para metade ou para menos de um terço. Um estudo do Ministério da Economia conclui que o valor médio das compensações na União Europeia é de 6 a 10 dias por cada ano de antiguidade, enquanto em Portugal oscila entre os 20, para os trabalhadores admitidos após 1 de Novembro de 2011, e os 30 dias, para os trabalhadores que já estavam no mercado de trabalho antes dessa data. Esta era a peça que faltava para o Governo finalizar a reforma da legislação laboral que está em discussão na Assembleia da República e deverá afectar sobretudo os trabalhadores que entraram no mercado de trabalho mais recentemente, dado que as pessoas com mais anos de casa têm os seus direitos adquiridos salvaguardados. O regime de compensações praticado em Portugal teve uma primeira alteração no ano passado. Os trabalhadores contratados após 1 de Novembro de 2011 já têm um sistema de compensações mais penalizador e, em caso de despedimento, passam a receber 20 dias por cada ano de antiguidade, com um tecto máximo de 12 salários-base ou 240 salários mínimos. Neste momento, os deputados discutem a aplicação da medida aos restantes trabalhadores. A proposta em cima da mesa prevê que quem estava no mercado de trabalho antes de Novembro de 2011 mantém 30 dias de indemnização por cada ano na empresa e, caso ultrapasse os limites máximos, o valor fica congelado e não acumula mais direitos. Quem ficar abaixo dos tectos verá a compensação pelo trabalho prestado de Novembro de 2011 a 30 de Outubro de 2012 calculado com base nos 20 dias e, daí em diante, com base nos novos valores (6 ou 10 dias consoante a decisão do Governo). Falta saber se este novo limite será introduzido na discussão na especialidade (sendo que o prazo para apresentação de propostas termina esta tarde), ou se será incluída numa nova revisão da lei, a fazer antes do Verão. Indemnizações em Portugal muito acima da média da UE O documento a que o PÚBLICO teve acesso faz uma análise aos sistemas de compensação praticados nos 27 Estados-membros e conclui que as indemnizações pagas pelas empresas portuguesas aos trabalhadores alvo de despedimentos colectivos, por extinção de posto de trabalho ou por inadaptação, ficam muito acima da média. Esta análise, prevista no Acordo para a Competitividade e o Emprego assinado em Janeiro na concertação social, visa alinhar as compensações praticadas em Portugal com a média europeia a partir de 1 de Novembro de 2012 (e que o Ministério da Economia já estimava ser de 8 a 12 dias). Nas conclusões do estudo, o Governo justifica este alinhamento - previsto no memorando assinado com a troika -como "uma medida fundamental para tornar o mercado de trabalho mais competitivo" e que coloca as empresas portuguesas "numa melhor posição face às suas concorrentes europeias", permitindo "criar mais e melhores postos de trabalho". O Ministério da Economia coloca um grande enfoque na comparação com os países do Leste, "apontados como principais concorrentes comerciais de Portugal". O executivo faz os cálculos com base em trabalhadores que estão ligados à mesma empresa há 20 ou 30 anos, o que acaba por colocar Portugal numa posição ainda mais benéfica, dado que à medida que a antiguidade aumenta o regime português mostra-se mais compensador. Ontem, num balanço ao acordo de concertação, a UGT acusou o Governo de só se preocupar com a desregulação laboral e de não cumprir com o prometido. João Proença, líder da central sindical, vai pedir uma reunião urgente com o primeiro-ministro e ameaça rasgar o acordo caso não haja garantias de que algumas medidas "urgentes" - os apoios ao emprego e a publicação de portarias de extensão - vão mesmo por diante. Fonte:http://economia.publico.pt/noticia/indem...as-1542525 Não há maneira de acabarem com esta pouca vergonha... Está claro para toda a gente o que eles querem fazer, mas não..., em vez de arrancar o adesivo de uma vez, preferem faze-lo a pouco e pouco de modo a prolongar a dor. Progster |
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