Sendo verdade...
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17-10-2012, 02:00
Mensagem: #1341
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RE: Sendo verdade...
Maria é o novo busto da República
Maria Archer viu dois manifestantes despirem-se ao seu lado e, "solidária", também resolveu tirar a roupa. A imagem da manchete de ontem do CM sobre o "Cerco a São Bento" de segunda- -feira ultrapassou fronteiras e tornou- -se um símbolo de uma nova geração desesperada em Portugal, com idades compreendidas entre os 20 e os 30 anos. Maria tem 30 anos e é artista plástica, actriz e argumentista. Pertence a uma família da alta burguesia lisboeta, mas "é de um meio onde muitos artistas estão no desemprego". Amigos de Maria Archer dizem ao CM que "ela nem costuma ir a manifestações" e que contou que "tudo aconteceu por acaso: o acto de se despir não foi nada premeditado". Mais: "A ideia não foi dela, começaram a despir-se e a Maria aderiu espontaneamente." Maria foi actriz de ‘Para Que Este Mundo Não Acabe’, um documentário de João Botelho que faz parte de uma trilogia dedicada a Trás-os--Montes. Contactado pelo CM, o realizador prefere não falar sobre ela, num momento em que está a rodar uma nova película. Porém, Botelho fala sobre Maria a propósito da série ‘Arte--Amizade’, de cujo argumento é co-autora. O projecto, aliás, começou quando o cineasta aceitou o convite da amiga para conhecer outros dois artistas. Maria Archer vai lançando os seus gritos de revolta na internet. Como quando escreve no ‘Ah Bruta Flor’: "O único propósito deste blogue sempre foi o de escrever contra o medo, de mandar o medo à p... que o pariu, ou seja, à religião." A mensagem de Maria Archer para o ‘CM’ Maria Archer enviou ontem uma mensagem ao CM em que escreve que "aquilo que conta dizer é a ousadia do amor de quem o diz. Que ele é que é o verdadeiro operante da mudança que já está em curso no meio de nós". Mais: "Estamos aqui, não temos medo quando amamos. Peço por todas as nossas relações!" A mensagem termina com a assinatura: "Maria. Manifestante. Poeta. 30 anos." Família não gostou de ver as imagens O CM contactou vários familiares de Maria Archer, mas nenhum deles quis fazer comentários sobre a nudez da actriz e argumentista, que também escreve poesia. Apesar disso, foi clara a demonstração de mal-estar provocado pelas imagens publicadas. A manifestante é conhecida por ser pouco expansiva e reservada, o que ainda provocou maior surpresa entre os familiares. Relvas convence Gaspar que há margem para cortes "Há espaço para podermos ainda olhar para mais cortes na despesa", disse ontem aos jornalistas o ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, à saída do encontro com os deputados do PSD e CDS, onde o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, foi explicar as linhas mestras do Orçamento para 2013. A mensagem de Relvas surge depois de uma reunião em que Vítor Gaspar desafiou os deputados a apresentarem propostas de corte na despesa até aos mil milhões de euros. Isto porque, segundo fontes da coligação, o governante explicou que "em 20 horas de Conselho de Ministros cortou-se 300 mil euros." Assim, enquanto Relvas se disponibilizava para alterações ao documento, concertadas na coligação, Gaspar mostrava-se menos flexível. O dirigente do CDS José Manuel Rodrigues assumiu que a direcção chegou a analisar a ruptura na coligação, mas vários responsáveis dos centristas desmentiram. CDS nega crise e analisa OE O líder parlamentar do CDS--PP, Nuno Magalhães, foi obrigado ontem a negar uma nova crise na coligação e afirmou que os democratas-cristãos estão a analisar o Orçamento, registando a disponibilidade do ministro das Finanças para ainda "trabalhar" o documento. Não alimenta especulações "Convido-os a colocarem essa questão ao CDS", respondeu ontem o vice-presidente do PSD Jorge Moreira da Silva sobre a especulação em torno de uma ruptura na coligação. E considerou que o estudo do FMI comentado pelo Chefe do Estado não se aplica ao País. Belém terá a última palavra "O Presidente terá de se pronunciar sobre o OE quando o receber." Esta é a resposta de Belém ao CM sobre a posição de Cavaco Silva, que no sábado escreveu no Facebook que "não é correcto exigir a um país sujeito a um processo de ajustamento orçamental que cumpra a todo o custo um objectivo de défice". Fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notici...-com-video Progster |
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17-10-2012, 11:20
Mensagem: #1342
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RE: Sendo verdade...
"Os militares estão em polvorosa, estão revoltados"
Associações do sector encontram-se hoje para definir formas de luta. Sargentos defendem medidas que tornem visível o mal estar entre os militares. A Associação dos Oficiais das Forças Armadas admite que os militares estão revoltados com as medidas de austeridade que atingem o sector. "Isto é uma afronta aos militares, isto já está a ultrapassar os limites em relação a todos e, no caso concreto dos militares, de uma forma que nos deixa em polvorosa e revoltados", afirmou Pereira Cracel, presidente da associação, em declarações à TSF. Opinião semelhante tem a associação de sargentos, que espera por isso que a participação seja forte na reunião desta quarta-feira "Acredito que umas largas centenas de militares ali estarão e com certeza que responderão não apenas a esta, mas a outras iniciativas que tenhamos eventualmente de tomar em mãos", afirmou o líder desta associação, citado pela rádio. Sem querer adiantar que iniciativas serão tomadas, Lima Coelho explicou que se está a "ponderar e a discutir entre as várias associações" eventuais acções que demonstrem "o mal estar no seio dos profissionais militares". As Associações dizem que entre 18% a 20% dos militares têm o seu salário penhorado por compromissos que tinham assumido e que, devido aos cortes salariais, deixaram de poder pagar. Fonte:http://economico.sapo.pt/noticias/os-mil...54181.html Progster |
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22-10-2012, 18:41
Mensagem: #1343
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RE: Sendo verdade...
Medina Carreira: "Em Portugal só se ganham eleições com mentiras"
Medina Carreira diz que a crise em Portugal não será resolvida com os aumentos de impostos e que o estado social irá acabar brevemente. O antigo ministro das Finanças, Medina Carreira, considerou hoje que em Portugal "só se ganham eleições com mentiras" e que o problema nas contas públicas portuguesas não se vai resolver com receita de impostos. "Em Portugal não se pode governar com base num programa eleitoral verdadeiramente, só se ganham eleições com mentiras. Mentiras que vêm escondidas em duzentas ou trezentas páginas que ninguém lê", afirmou o antigo governante numa conferência sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2013 organizada pela sociedade de advogados Rogério Fernandes Ferreira (RFF), que decorreu em Lisboa. Na conferência sobre a parte fiscal do orçamento, Henrique Medina Ferreira - um dos ministros das Finanças dos governos liderados por Mário Soares - considerou ainda que não será com a receita de impostos que se resolverá o problema. "Nós não vamos resolver o problema com impostos. Em [19]60 e [19]70 os impostos correspondiam grosso modo às despesas. A partir de [19]80 verifica-se que as colunas amarelas [impostos] são sempre mais pequenas que as lilases [despesa]. (...) Isto demonstra que não era preciso grandes análises, nem grandes divagações", afirmou Medina Carreira durante a sua apresentação na conferência. O governante considerou ainda que a "cruzada para as contas públicas está destinada a um grande fracasso", e que "tentar arrumar a casa à custa das despesas de capital e outras despesas correntes" está destinado ao fracasso, demonstrando gráficos onde estas despesas apresentam uma expressão diminuta face às despesas com pessoal e com prestações sociais do Estado. Estado social deverá falir dentro de poucos anos Medina Carreira prevê a falência do estado social dentro de poucos anos e diz que, segundo os seus próprios cálculos, em 2020 seriam precisos 120% dos impostos para pensões. "Prevejo dentro de alguns anos, não muitos, a falência do estado social", afirmou Medina Carreira. "Em 1990 nós gastávamos com o estado Social 67% dos impostos, em 2000 eram 75% e em 2010 [gastávamos] 88%. Hoje, praticamente grande parte dos impostos é para o estado social. Toda a gente acha que a saúde tem que ser boa, que a educação tem que ser melhor, que os pensionistas não podem ser atingidos, que os funcionários têm um contrato com o Estado para a vida, é neste entalamento entre aquilo que as pessoas pensam e o que é a nossa realidade que reside o grande problema", afirmou. Nas contas do próprio, a Segurança social afetava 73% das suas contribuições para o pagamento das suas pensões em 1990, 80% em 2000 e 104% em 2010. "A projeção que eu fiz é que em 2020 seriam precisos 120% dos impostos para assegurar as pensões" da Segurança Social, disse Medina Carreira. O governante aproveitou ainda para relembrar que em 1960 o estado social custava 5% do Produto Interno Bruto (PIB), valor que subiu para 30% em 2010. Fonte:http://expresso.sapo.pt/medina-carreira-...z2A3CuPCpe Progster |
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23-10-2012, 09:15
Mensagem: #1344
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RE: Sendo verdade...
(22-10-2012 18:41)Progster Escreveu: "Prevejo dentro de alguns anos, não muitos, a falência do estado social", afirmou Medina Carreira. "Em 1990 nós gastávamos com o estado Social 67% dos impostos, em 2000 eram 75% e em 2010 [gastávamos] 88%. Hoje, praticamente grande parte dos impostos é para o estado social. Toda a gente acha que a saúde tem que ser boa, que a educação tem que ser melhor, que os pensionistas não podem ser atingidos, que os funcionários têm um contrato com o Estado para a vida, é neste entalamento entre aquilo que as pessoas pensam e o que é a nossa realidade que reside o grande problema", afirmou. O que ele diz efetivamente é inevitável, a menos que as coisas mudem e muito... É muita gente a comer do mesmo saco e cada vez menos pessoas a encher esse mesmo saco...se a uns anos atrás se falava que os impostos que os trabalhadores ativos serviam para pagar a quem não estava a trabalhar hoje já vai muito para além disso. Só não concordo no que ele diz acerca dos pensionistas (se este se estiver a referir aos reformados), são pessoas que trabalharam uma vida inteira e que tem direito a pelo menos ter uma vida digna... Acrescento ainda que andamos a pagar ainda mais e mais para pessoas que nunca fizeram nada na vida, os tais RSI os quais como já referi antes deveriam de acabar de uma vez por todas, isto entre muitas outras coisas que deveriam de acabar tanto no que diz respeito a subsídios como das tretas que pagamos todos os dias para encher os bolsos a quem não quer fazer nada na vida (políticos incluídos). |
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26-10-2012, 12:11
Mensagem: #1345
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RE: Sendo verdade...
Pensões mínimas vão ser aumentadas em 1,1%
O ministro da Solidariedade e da Segurança Social anunciou hoje que as pensões mínimas vão ser aumentadas em 1,1% em 2013. Em causa estão cerca de "um milhão de pessoas", referiu Mota Soares perante os deputados. O ministro afirmou que esta actualização de 1,1% supera o valor da inflação esperada para 2013 (0,9%). Já em 2012, continuou o governante, as pensões mínimas cresceram acima da inflação. Recorde-se que, em 2013, as pensões estarão congeladas ou sujeitas a cortes. As pensões mínimas serão as únicas a sofrer actualizações. Fonte:http://economico.sapo.pt/noticias/pensoe...54859.html Ui,ui, que fartura...... Progster |
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26-10-2012, 13:13
Mensagem: #1346
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RE: Sendo verdade...
Ministro admite anulação de licenciaturas atribuídas na Lusófona
A Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT), em Lisboa, fez saber em comunicado que já está a reanalisar os processos de alunos que obtiveram créditos pelo currículo profissional que apresentaram quando se candidataram à frequência de cursos. O Ministério da Educação e Ciência aplicou uma sanção de advertência formal à universidade e anunciou, quinta-feira, que aquela instituição de ensino ia “proceder à reanálise de todos os seus processos de creditação profissional” desde 2006. Pouco depois de ser conhecido o teor do seu despacho, o ministro Nuno Crato sublinhou que “é possível que em alguns casos se detectem” irregularidades e que, se tal acontecer, a universidade possa vir a anular graus académicos — sem prejuízo dos alunos que poderem “retomar o percurso académico”, como se lê no despacho do governante. Ontem à noite, a Lusófona comprometeu-se a “acatar e cumprir” a ordem do ministro, afirmando, em comunicado, que já deu início ao processo. Segundo o despacho de Nuno Crato, a ULHT deverá comunicar os resultados da reanálise em 60 dias. O actual ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, foi um dos alunos que obtiveram créditos na sequência de reconhecimento e creditação de experiência profissional anterior à frequência da instituição. A lei prevê que as instituições de ensino analisem e atribuam créditos aos seus alunos, em função do currículo académico e profissional que estes tenham construído ao longo da vida. Esses créditos podem dar origem a equivalências de disciplinas. E não há limites estabelecidos. No ano lectivo 2006/2007, Miguel Relvas fez a licenciatura de Ciência Política e Relações Internacionais em apenas um ano depois da universidade ter entendido que o seu currículo profissional valia 160 créditos dos 180 necessários para obter o diploma. De acordo com o relatório da inspecção de Educação foram identificados pela ULHT mais 397 estudantes que obtiveram creditação de competências profissionais. Alguns deles (159), obtiveram simultaneamente créditos por percurso académico anterior. "A prática universitária não pode ser substituída por experiências de vida" Foi em Julho, pouco depois das notícias sobre a licenciatura de Relvas, que o ministério anunciou uma auditoria à universidade. Ontem foram divulgados os primeiros resultados: “O Ministro da Educação e Ciência e o Secretário de Estado do Ensino Superior assinaram ontem dois despachos dando sequência aos relatórios elaborados pela Inspecção Geral da Educação e Ciência como conclusão da auditoria determinada em Julho à ULHT”, lê-se num comunicado do Executivo. Nele Crato promete alterações à lei “que rectifiquem a ausência de limitações à creditação de competências profissionais e procedam a um aumento de controlo sobre estas”. O ministro faz questão de sublinhar, no seu despacho, que a “vida universitária” tem especificidades insubstituíveis: “O contacto com os mestres, a vida em sala de aula, o debate organizado, o confronto das opiniões com a experiência, com os factos e com os registos, a análise de textos, o contacto com a cultura escrita, o estudo de obras e de referências [...], enfim, toda a prática universitária não pode ser substituída por experiências de vida, por mais ricas e diversas que sejam.” Foram detectados vários problemas nos processos de alunos com créditos atribuídos pela ULHT. Problemas que não são novos. E foi pelo facto de não ter cumprido as recomendações feitas já em 2009, pela inspecção, a respeito dos procedimentos de creditação profissional, que o ministério de Nuno Crato aplicou agora à universidade “uma sanção de advertência formal”. Segundo o ministério “a confiança que a sociedade deposita” nas instituições de ensino “implica, por parte delas, a assunção de uma grande responsabilidade perante os estudantes e diplomados”. “Os estudantes e as suas famílias fazem um substancial investimento no seu futuro e têm direito a que, do lado das instituições de ensino superior, a esse investimento corresponda uma atitude de rigor, exigência e qualidade”, refere o comunicado. Um outro despacho, desta feita do secretário de Estado do Ensino Superior, determina que no primeiro semestre de 2013 a ULHT seja acompanhada pela inspecção, “a fim de verificar a efectiva implementação dos procedimentos determinados, quer de validação dos processos de creditação objecto de auditoria interna, quer de aplicação das normas constantes do actual Regulamento para creditação de competências da ULHT”. Está ainda por concluir um terceiro relatório da inspecção relativo a “outras questões identificadas no decorrer da auditoria”. Fonte:http://www.publico.pt/Educação/ministro-...8850?all=1 Sendo verdade..., só tenho é "pena dos justos que provavelmente vão pagar pelos pecadores". Progster |
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27-10-2012, 10:27
Mensagem: #1347
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RE: Sendo verdade...
Observatório Segurança receia que agravamento da crise dê origem a mais violência
O agravamento da crise em Portugal pode levar a um aumento da violência nos protestos sociais contra a austeridade, alerta o Observatório de Segurança, que, contudo, considera improvável que surjam ações violentas organizados contra o Governo. O Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) diz estar «preocupado» com a contestação social e política em Portugal, que tem vindo a subir de tom nos últimos tempos devido ao «agravamento das condições» de vida dos portugueses. Como tal, este organismo não exclui que, de uma «forma pontual e espontânea», possam surgir «formas de protesto mais violentas» ou registar-se confrontos de maior intensidade entre manifestantes e as forças e serviços de segurança, disse à agência Lusa o porta-voz do OSCOT, Felipe Pathé Duarte. Fonte:http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=598866 Progster |
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28-10-2012, 02:03
Mensagem: #1348
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RE: Sendo verdade...
Agredida em assalto declara acidente para não pagar taxa moderadora
Idosa de 74 anos escondeu do hospital de Vila Franca de Xira o assalto de que foi alvo para não ter que pagar 108 euros. Uma septuagenária vítima de assalto teve de esconder que este foi o motivo da agressão que a levou ao Hospital de Vila Franca de Xira para não pagar 108 euros, além da taxa moderadora. Jorge Santos, filho de uma idosa que foi agredida durante um assalto no dia 12, em Vila Franca de Xira, contou à Lusa que, quando chegou ao hospital para inscrever a mãe, um funcionário lhe disse: "E agora vai ser novamente roubada". A expressão antecedeu o esclarecimento de que tinha de pagar 108 euros por este valor não ser pago pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), tal como acontece nos casos de acidentes de trabalho e de viação, os quais são cobertos pelas seguradoras. "Nem queria acreditar. São coisas como estas que me envergonham deste país. A minha mãe estava cheia de dores, com hematomas na cara e na cabeça e estava envergonhada, pois parecia que tinha de pagar por ter sido assaltada", desabafou. Questionou os funcionários sobre o valor que a mãe pagaria se tivesse caído na rua, ao que lhe terão respondido que, nesse caso, apenas pagaria a taxa (17,5 euros). "A partir desse momento, disse que a minha mãe caiu e paguei apenas a taxa, mas a situação levou a que ela, com 74 anos, tivesse de mentir ao médico, estando sempre muito envergonhada durante o atendimento clínico", adiantou. Uma utente que ligou posteriormente para o hospital a questionar sobre o valor a pagar em casos destes obteve a mesma resposta: além da taxa, tinha que pagar os 108 euros, ainda que posteriormente, se não tivesse o dinheiro na altura. Questionada pela Lusa, a administração do Hospital de Vila Franca de Xira esclareceu que, em caso de agressão, os utentes "não têm que assegurar o pagamento do valor do episódio de urgência, bastando apenas para isso que apresentem cópia da queixa que fizeram à polícia". "A terem ocorrido erros na cobrança, ou nas informações prestadas, eles dever-se-ão a lapsos na transmissão interna da informação, que vamos averiguar e rectificar", garantiu. Também uma utente do Hospital de Cascais soube por funcionários que o marido, vítima de assalto, podia ter de pagar os 108 euros, caso o agressor não fosse identificado no decorrer do processo que resultasse da queixa apresentada na polícia. A utente disse à Lusa que a funcionária terá até sugerido para dizer que não foi uma agressão, mas sim um acidente. Porém, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) esclareceu à Lusa que, em caso de agressões físicas ou acidentes (como de viação ou trabalho), a responsabilidade financeira pertence respectivamente ao agressor (sendo necessário apresentar queixa junto das autoridades competentes) ou ao segurador". "Enquanto a responsabilidade não é apurada pelas entidades competentes, não deve ser cobrado qualquer valor à vítima", explicou a ACSS, recusando-se a comentar o caso no Hospital de Vila Franca de Xira. A Entidade Reguladora da Saúde também se recusou a comentar o caso, remetendo para uma circular que indica: "Quando a prestação de cuidados de saúde resulta em encargos ou despesas pelas quais as instituições hospitalares têm direito a ser ressarcidos e, mais ainda, exista um terceiro legal ou contratualmente responsável, é sobre este que recai a responsabilidade de proceder ao seu pagamento". Fonte:http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.asp...&did=82932 Progster |
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28-10-2012, 18:00
Mensagem: #1349
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RE: Sendo verdade...
Governo acusa comentadores de serem tão perigosos como qualquer ameaça externa
O ministro da Defesa diz que os comentadores são o maior adversário das forças armadas. O ministro da Defesa, Aguiar-Branco acusou hoje os comentadores "de fato cinzento e gravata azul" de serem o maior adversário das forças armadas e tão perigosos para a defesa nacional como qualquer outra ameaça externa. "Este adversário é tão corrosivo, tão arriscado e tão perigoso para a Segurança nacional como qualquer outra ameaça externa", afirmou José Pedro Aguiar-Branco depois de acusar os " comentadores de fato cinzento e gravata azul" de fazerem "o discurso da inutilidade das Forças Armadas" e de serem o seu "o maior adversário". No discurso com que presidiu às comemorações do Dia do Exército, nas Caldas da Rainha, Aguiar-Branco sublinhou às tropas: "O nosso maior adversário não é a adaptação que nos é exigida à situação que o país atravessa", nem tão pouco "as medidas da 'troika (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia) ou a contenção orçamental". Mas sim, "o sentimento, inegavelmente crescente, de que as Forças Armadas, num contexto de carência geral, não são necessárias" e os comentadores "que olham para o Orçamento de Estado e dizem que é aqui que está a despesa que se pode cortar sem que o país sinta a sua falta", disse. Sem especificar a quem se dirigem as criticas, Aguiar-Branco acusou os mesmos comentadores de terem do Estado e da soberania "uma visão contabilística" e de encherem páginas de jornais e os noticiários da televisão questionando "para que servem as Forças Armadas". Um discurso "perigosamente demagógico" que o ministro quer ver combatido "dentro dos quartéis". "No dia em que as Forças Armadas se deixarem instrumentalizar ou envolver no debate partidário, é o dia em que estamos a dar a resposta, por nós indesejada, à pergunta dos comentadores de fato cinzento e gravata azul", sustentou. Na intervenção, o ministro deixou ainda uma critica velada às associações representativas dos vários ramos das Forças Armadas sublinhando que "as verdadeiras Forças Armadas não estão nas salas de hotel a discutir política", mas sim no terreno e nos quartéis. A esses, o governante prestou hoje contas sobre o corte de despesas e custos intermédios no Ministério da Defesa Nacional no valor de 19 milhões de euros, conseguido através da eliminação de direções administrativas e da saída do Programa dos NH90, "libertando 130 milhões para 2013". A rescisão do contrato das viaturas Pandur e o cancelamento do concurso da arma ligeira que "envolvia 80 milhões de euros", foram outras das medidas apontadas e que, no conjunto, "permitem libertar o erário público, para os próximos anos, em mais de 1.000 milhões de euros". Cortes que o ministro considera não afetarem o "equipamento necessário" nem diminuírem as capacidades do exército, apesar de o Chefe do Estado-maior do Exército, general Pina Monteiro, ter afirmado que "o potencial humano nas fileiras tende a situar-se em níveis mínimos" e que o efetivo atual do exército "significa uma redução de cerca de 5.500 homens e mulheres em relação ao pessoal necessário para guarnecer a totalidade da estrutura orgânica do exército". Fonte:http://economico.sapo.pt/noticias/govern...54911.html Olha, olha quem começa a sentir o aperto. Progster |
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04-11-2012, 04:16
Mensagem: #1350
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RE: Sendo verdade...
Governo quer importar modelo de ensino alemão
Ministro Nuno Crato vai a Berlim assinar protocolo com homóloga na segunda-feira. O Diário de Notícias escreve hoje que o Ministro da Educação vai a Berlim esta segunda-feira, para assinar um acordo com a homóloga germânica, no âmbito do ensino e formação profissional. O Governo, que já lançou este ano lectivo um projecto-piloto com cursos do ensino vocacional abrangendo 200 alunos do 9.º ano e combinando formação curricular e treino nas empresas, assume assim a inspiração alemã do modelo, que pretende alargar. Isto, apesar dos problemas que a OCDE tem apontado a um sistema que implica que crianças optem entre centenas de possíveis carreiras intermédias, numa fase muito precoce (começa no final do primeiro ciclo), e que raramente lhes permite sair e ingressar no superior quando mudam de ideias. A aposta de Portugal no sistema dual de aprendizagem, à semelhança daquele que vigora na Alemanha, é uma questão tida como "muito importante" e que será abordada também durante a visita oficial que a chanceler alemã Angela Merkel realiza, a 12 de Novembro, a Portugal, disse, na quinta-feira, à Lusa fonte oficial. Fonte:http://economico.sapo.pt/noticias/govern...55366.html Progster |
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