Pais já podem espiar o que os filhos fazem no Facebook

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(31-01-2012 14:16)brunoantunes Escreveu:  Quando alugas um quarto num hotel, o mesmo nao te foi dado certo?foi-te atribuido temporariamente para repousar, todavia, tens direito a tua privacidade e o dono/gerente do hotel só vai invadir essa privacidade quando existem razoes para o fazer..

Não te esqueças que estás a pagar pelo quarto, coisa que em casa não fazes.

(31-01-2012 14:16)brunoantunes Escreveu:  O que me refiro é que os pais apesar de nao terem dado um quarto, deveriam respeitar a privacidade do menor. Nao quer isto dizer que nao devem estar atentos ao que o menor faz..Fazer uma simples questao "o que fizeste hoje?" permite ao jovem ganhar confianca nos pais/educadores e com isto partilhar algo mais intimo. Nao é dificil fazer isso certo?!!

Concordo, mas isso faz parte da educação que se dá ao menor.

(31-01-2012 14:16)brunoantunes Escreveu:  Quanto á situacao da jovem, o texto está fora de contexto..a culpa nao é do facebook..a culpa nao pode ser associada apenas ao pais ou á jovem..a sociedade também influencia a forma como os jovens interagem...é preciso entender que os adolescentes tem necessidades para conhecer novas pessoas e essas mesmas necessidades estao fora de controlo.

Correcto a culpa não é do facebook, mas e se os pais tivessem uma ferramenta que pudesse monotorizar e acompanhar a "evolução" das crianças online? Não achas que ficariam mais protegidas? Não achas que se poderiam evitar estas situações? Tu como pai, não ficarias mais "aliviado" para estas e outras situações?.

(31-01-2012 14:16)brunoantunes Escreveu:  querem proteger o jovem de algo mau fechem a porta a chave e ninguem sai a rua..o unico mal que pode acontecer é o prédio cair..

Dai ter dito anteriormente e volto a repetir novamente:

Citar:Por mais que se queira proteger um filho/filha, irá sempre cair e nem sempre lá estaremos para os apanhar, mas e se se puder "moldar" a maneira como se vão levantar?

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Participação dos pais reduz exposição aos riscos da Internet

A participação positiva de pais e educadores nas actividades que as crianças desenvolvem na internet, em vez de uma orientação restritiva, pode reduzir a exposição aos riscos 'online'.

A conclusão é do relatório realizado no âmbito do projecto ‘EU Kids Online’, com sede na London School of Economics and Political Science (LSE) - que será lançado na terça-feira, Dia Europeu da Internet Segura -, que analisou as estratégias que reduzem os riscos e danos sentidos 'online' pelas crianças, baseando-se em entrevistas a 25 mil crianças, com idades entre os nove e os 16 anos, e os pais, em 25 países europeus.

De acordo com o documento, "o uso de estratégias de mediação activa por parte dos pais - por exemplo, realizar actividades 'online' em conjunto ou encorajar a criança a aprender coisas por si mesma, mas mantendo-se disponível para ajudar - reduz a probabilidade de as crianças serem expostas aos riscos, em todas as idades".

Já as mediações parentais restritivas, como a proibição de consultar determinados páginas na Internet "serão mais eficientes a reduzir a probabilidade de se ser incomodado ou perturbado 'online' em todas as idades".

A limitação do uso da Internet acaba também por reduzir as "oportunidades 'online', como aprendizagens, comunicação, participação e diversão", revela o relatório ‘EU Kids Online’.

Do universo de pais entrevistados, 89 por cento afirmou impor regras aos filhos sobre a divulgação de informações pessoais 'online' e 59 por cento disse ficar perto das crianças quando estas estão na Internet.

De acordo com o relatório, 15 por cento dos pais afirmaram ter alterado a sua abordagem face à segurança na Internet devido ao facto de alguma coisa ter perturbado os filhos, enquanto um quarto reconhece ser bastante ou muito provável que os filhos venham a deparar-se com problemas nos próximos seis meses.

Entre as crianças inquiridas, dois terços afirmaram que os seus pais sabem bastante ou muito sobre o que fazem quando estão 'online'.
Mais de dois terços das crianças que participaram nas entrevistas consideraram que a mediação dos pais é útil.

Cinco por cento afirmaram que "gostariam muito" e 10 por cento que gostariam "um pouco" que os pais se interessassem mais pelo que fazem 'online'.

Fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notici...a-internet

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Na minha opinião, parte tudo de um bom acompanhamento por parte dos pais...

Tudo se quer na devida dose, não o exagero do controlo nem o desleixo.

Acima de tudo, um pai/mãe não devem de ser apenas isso para os filhos, devem de ser acima de tudo amigos, colegas, parceiros e confidentes.

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(06-02-2012 13:41)RaCcOn Escreveu:  Na minha opinião, parte tudo de um bom acompanhamento por parte dos pais...

Tudo se quer na devida dose, não o exagero do controlo nem o desleixo.

Acima de tudo, um pai/mãe não devem de ser apenas isso para os filhos, devem de ser acima de tudo amigos, colegas, parceiros e confidentes.

Concordo.
É exactamente o que tenho vindo a debater.

[RaCcOn]

Na realidade todos vocês, tem razão de maneiras diferentes mas tem.

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(06-02-2012 22:20)RaCcOn Escreveu:  Na realidade todos vocês, tem razão de maneiras diferentes mas tem.

Não digo o contrário , simplesmente prolonguei a "conversa" devido á palavra "espiar", ou seja, como dizes e bem

Citar:Tudo se quer na devida dose, não o exagero do controlo nem o desleixo.

e não "espiar" no sentido literal da palavra.

[RaCcOn]

Suponho que quando falaram em espiar, não se queriam referir ao termo propriemente dito no sentido de espionagem...pelo menos entendi no sentido de estar por perto e acompanhar, numa tentativa de em caso de alguma coisa correr mal estar lá para colocar logo a mão antes de cair...

Por vezes o que as pessoas não conseguem entender é que os filhos tem de cair mesmo e levantar-se por eles próprios...
Tem de ser capazes de conseguir perceber e aprender sozinhos e apenas em ultima instância tenham alguém para os alertar antes do perigo sequer se manifestar (se é que me faço entender).

Eu por exemplo, sempre tive os meus pais por perto, no entanto sempre tive de saber desenvencilhar-me sozinho, aliás, sempre fiz questão que assim o fosse.
Nunca os meus pais se preocuparam com o que eu fazia na Internet, e tive acesso a mesma muito cedo...
Sempre tentei ter o meu espaço e criar o mesmo, daí que aos 12anos desafiei o meu pai para me levar com ele a trabalhar mediante o pagamento de um valor.
Valor esse que serviria para eu adquirir um bem especifico, e por aí fora.

Aos 15 decidi procurar trabalho para as férias de escola, como é obvio não me deram e houve um local onde me disseram...
"Se tivesses 16, podias vir..."

No ano seguinte ainda antes de terminarem as aulas, lá fui eu lá ter com quem me tinha dito isto...
Cheguei lá, e disse...
"Lembra-se de me ter dito no ano passado que se eu tivesse 16anos me dava trabalho nas férias, cá estou eu para trabalhar..."

Lá fiquei, e continuei mesmo enquanto decorriam as aulas...
Desde então e até aos dias de hoje, nunca mais dependi financeiramente dos meus pais...

Tudo tem como base a educação que levei, na base do conhecimento e do esforço que teria de ter para conseguir obter algo...
Definir objectivos e estratégias para conseguir atingir os objectivos desde muito cedo me foi incutido.

Para isso, sempre fui tratado como um adulto, sempre me foi dada a hipotese de tomar decisões por mim próprio e tudo isso sempre foi muito importante para mim...
Bom ou mau, tornou-me naquilo que hoje sou...

Independente.

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(07-02-2012 00:28)RaCcOn Escreveu:  Suponho que quando falaram em espiar, não se queriam referir ao termo propriemente dito no sentido de espionagem...pelo menos entendi no sentido de estar por perto e acompanhar, numa tentativa de em caso de alguma coisa correr mal estar lá para colocar logo a mão antes de cair...

Exacto.

(07-02-2012 00:28)RaCcOn Escreveu:  Por vezes o que as pessoas não conseguem entender é que os filhos tem de cair mesmo e levantar-se por eles próprios...
Tem de ser capazes de conseguir perceber e aprender sozinhos e apenas em ultima instância tenham alguém para os alertar antes do perigo sequer se manifestar (se é que me faço entender).

Apesar de não ser pai, sem dúvida alguma que concordo contigo, dai ter também dito:

Citar:Por mais que se queira proteger um filho/filha, irá sempre cair e nem sempre lá estaremos para os apanhar, mas e se se puder "moldar" a maneira como se vão levantar?

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http://forum.pplware.com/showthread.php?tid=10759

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Pais estão a controlar os filhos através do Facebook

Cerca de 44% dos pais está a recorrer à rede social Facebook para controlar os filhos sem que os jovens dêem conta, revelou uma investigação que entrevistou mais de quatro mil pais com filhos entre os 14 e 17 anos.Esta é uma das conclusões apontadas pela quinta edição de uma investigação da empresa de segurança informática AVG Technologies.

O estudo revelou que os pais receiam que a actividade online dos seus filhos possa prejudicar futuras oportunidades de emprego.

Os espanhóis são os pais mais preocupados (65%), ao passo que os checos são os mais tranquilos (29%).

Neste ranking, o segundo lugar pertenceu aos italianos (57%), seguidos dos alemães (47%), dos franceses (45%), dos australianos (42%), dos norte-americanos (40%), dos canadianos (38%), os neozelandeses (37%), dos japoneses (33%) e dos britânicos (30%).

«Isto faz-nos pensar sobre se o Facebook e as outras redes sociais estão a mudar as relações entre pais e filhos ou se estamos realmente a espiar os jovens», comentou Tony Anscombe, embaixador mundial da AVG.

«Estes sites proporcionam aos pais novas formas de monitorização dos filhos sem, necessariamente, ter de ser muito duro ou questionar directamente a criança/adolescente», acrescentou.

Fonte:http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=569151