Telemóvel pode ser alternativa de pagamento em restaurantes e hotéis

[JPedrosa]

1% não te parece uma taxa abusiva?
sabes quais as percentagens de lucro em alguns produtos?

Na informática há muita gente fazer 2 e 3 % ... sobre o preço de compra ao armazenista, e depois desse guito tens que pagar as tuas despesas.
se 1% for para o MB ... é fazer as contas ...

No caso dos supers, varia muito de artigo para artigo, mas atenção que nem toda a gente viva com 150% de margem como as casas de roupa ...

[RaCcOn]

Bruno, se queres então ter essa mesma escolha, deverás ainda reclamar com os estabelecimentos que não tem Multibanco...
Já agora, para mim fixe fixe era poder pagar por Paypal ou Moneybookers...será que também devo reclamar porque não me dão essa escolha e eu sou livre de pagar o meu bife com dinheiro, multibanco, cartão de crédito, Paypal, Moneybookers etc etc etc...
Simplesmente não faz sentido...

No multibanco a taxa é de cerca de 1% dependendo dos contratos, no entanto não esquecer das taxas fixas por transação
Se pagares com Cartão de crédito a taxa varia entre os 5 e os 8%...por alguma razão um dos meus cartões de crédito dá-me 1% em todas as compras que fizer e 2.5% na Galp.



@cpatai,
Calma, só estamos a debater cada um é livre de ter a opinião que quiser

[brunoantunes]

Para um comerciante 1% sobre todas as vendas por MB é muito concordo mas, para o consumidor nao..é assim tao ridicula a ideia de o cliente pagar 10cent a mais para poder pagar por MB? Vamos ser realistas aqui, quantos de nós se iria realmente importar com estes 10cent?

Lembrei-me agora do caso das compras do continente (antigo carrefour) em que levam as compras a casa do cliente, sem custos, para vendas acima dos 100€. Se o cliente tiver compras abaixo disso e se quiser que lhe levem os saco, paga a deslocacao.
É exactamente isto que eu refiro, porque nao possibilitar tambem ao cliente escolher nesta situacao?

@RaCcOn, apesar do teu extremismo vou-te responder...Eu reclamo quando me retiram beneficios. Estou a agir mal por pensar desta maneira? Se uma loja tiver um servico e decidir retira-lo, após os seus clientes já estarem habituados, deveremos nós (clientes) mudar a nossa atitude só porque a loja assim o diz? Tanto tem a loja o direito de retirar o seu servico, como eu tenho o direito de escolher como quero pagar (ou onde eu vou para comprar o servico que eu quero).
Uma coisa é nunca teres tido essa opcao, outra é retirarem beneficios sem considerar outras solucoes.

RaCcOn Escreveu:No multibanco a taxa é de cerca de 1% dependendo dos contratos, no entanto não esquecer das taxas fixas por transação

Entao mas afinal quando taxas temos?

[RaCcOn]

Bruno, fui para o extremo para que percebesses o ponto de vista.

Sem margem para dúvidas que podes e deves reclamar, mas existem coisas que são mais importantes que outras...não é o teu caso, no entanto o pessoal já quer fazer boicote e diz que é um ultraje...
Para mim por exemplo não me faz uma única diferença que seja apenas apartir de 20€...aliás, deveriam de ser todos os comerciantes a tomar esta atitude para que a redeunicre alterasse a política.
Outra coisa que prefiro é que façam isso do que mandar não sei quantos funcionários para a rua para no final do ano poupar esses mesmos 5 milhões.
Prefiro ainda isso que aumentarem os preços dos produtos, ou seja cobrar essas mesmas taxas aos clientes...

Tu falas, e até concordo que pudessem cobrar aos clientes a quem quisesse pagar com MB pagar uma taxa extra, no entanto se fizessem isso iríamos estar a discutir o facto de eles quererem que o cliente pague um serviço que lhes é prestado...

[brunoantunes]

É tudo uma questao de como estamos a olhar para a coisa.
Repara que no exemplo que eu dei do continente, tambem é um servico que é prestado ao cliente mas nao se ouve tanta reclamacao. Isto porque nao é oferecido a entrega, desde o inicio.

A polémica gerou-se porque é um beneficio que está a ser retirado. O pessoal sente que é uma imposicao. Ninguem gosta de receber ordens verdade?

Eu apoio o boicote a redeunicre, sibs, ou qualquer outra entidade que se recuse a actualizar os seus precos conforme as necessidades do cliente (ou país neste caso).

[JPedrosa]

bem, boicote ...

Não queres fazer boicote pq a fnac vende um LCD qual XPTO 42" por 5 mil euros?
Estou a fazer-me entender?

Os serviços são pagos e a malta está a falar de uma forma que parece que obrigatoriamente todos têm que ter tudo ...

Vais agora dizer, que isto é um serviço diferente, e tal, tens toda a razão, mas no "bottom line" ... eles andam cá pelo "guito".

[progster]

(24-08-2012 11:14)brunoantunes Escreveu:  @Proster, nao sei como vai a história das portagens..Com tantas alteracoes já nao sei o que está efectivamente a ser pago. Agora quando vou a PT, fico-me pelas nacionais. Demoro mais tempo mas tambem nao tenho pressa de chegar

Penso que percebeste o que queria dizer quando dei o exemplo das portagens.

[brunoantunes]

Pedrosa, Tu queres é que eu arranje forma de te oferecer a TV

Nao é do valor do servico que eu reclamo mas da forma como estao a fazer as alteracoes.
Os comerciantes querem lucro, por mim tudo bem, mas nao ataquem apenas os clientes.

Os comerciantes sao os "man in the middle" certo? De um lado temos o cliente a reclamar que o preco é elevado e do outro temos o fornecedor que nao baixa o valor do seu servico. Já foram apresentadas queixas pelos comerciantes para que se baixe o custo por transacao mas de que forma é que foram feitas as queixas, individualmente ou por meio de peticao?

EDIT:
@Progster, refereste ao facto de ninguem saber o que é que paga, a quem é que paga e, mais importante, porque é que estamos a pagar? Entao percebi

[progster]

Limitar uso de cartões é bom ou mau para o Pingo Doce?

As opiniões sobre a decisão do Pingo Doce de não permitir o uso de cartões de débito e crédito em compras até 20 euros dividem-se. Há quem considere que a medida traz desvantagens para os consumidores. E há quem argumente que, decorrido um período de habituação, a opção será aceite.
Para o secretário-geral da Deco, a medida prejudica os clientes. «Todas as medidas tomadas pelos comerciantes para restringir este tipo de pagamentos não vêm num bom sentido para os consumidores, porque estes vão passar a ter de transportar mais dinheiro. Portanto, em termos de segurança e de comodidade, não são medidas boas para os consumidores», afirmou Jorge Morgado.

Pedro Quelhas Brito, professor da faculdade de Economia do Porto, também considera que «tudo o que seja alterar aquilo a que as pessoas estão habituadas e que representa uma comodidade, não é uma boa notícia, quer seja ter de pagar um saco de plástico ou ter de levantar ou levar dinheiro para pagar as compras em vez de pagar confortavelmente com cartão». Ainda assim, e apontando o «risco» desta opção do Pingo Doce, acredita que a cadeia não será afectada. Tudo dependerá da forma como comunicar os benefícios desta medida aos clientes, lembra o também autor de um livro sobre vendas e comunicação de preços.

Já José António Rousseau, consultor especializado em retalho, afirma ao SOL que «o consumidor não vai contestar esta situação, por exemplo, como se poderia até pensar, deixando de ir às lojas do Pingo Doce ou substituindo-as por outras insígnias».

O também presidente do recém-criado Fórum do Consumo admite que o benefício desta medida – a empresa indicou que poupará mais de 5 milhões de euros por ano em taxas pagas pelas operações com cartões de pagamento – pode não ser imediatamente reconhecido pelos compradores. Mas acaba por tornar-se «ultrapassável» como aconteceu quando os sacos de plástico passaram a ser pagos.

Para José António Rousseau, que foi director-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, esta decisão do Pingo Doce poderá ainda aumentar as compras por impulso e assim contribuir para as vendas do grupo.

«Esse é um efeito benéfico para o Pingo Doce e esta medida também terá esse objectivo: aumentar a cesta média», analisa Rousseau. «Se o consumidor vir que tem margem para pagar com o cartão, não hesitará em comprar mais um, dois ou três produtos para aumentar a fasquia dos 20 euros», continua.

Na opinião do consultor, o Pingo Doce não perderá notoriedade com esta opção, podendo até vir a ser seguido por outras cadeias, alimentares e não-alimentares.

Depois de conhecida a posição da Jerónimo Martins, que entrará em vigor a 1 de Setembro, também a Auchan, dona do Pão de Açúcar e Jumbo assumiu que a prazo poderia avançar pelo mesmo caminho.

Fonte:http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inter...t_id=57535

[JPedrosa]

O que o "Sr." Pedro Quelhas Brito disse, é uma aberração.
Os sacos de plástico, deviam ser pagos sim, e até mais caros.

E nisso o Pingo Doce teve uma atitude pioneira em Portugal, que foi a venda (com ofertas iniciais) de sacos fortes e robustos, reutilizáveis.

Não é porque as pessoas estão habituadas a levar sacos de plástico de borla, e em quantidades descomunais (chego a ver pessoas a meter uma coisa por saco, para levarem mais), que isso passa a ser ecologicamente sustentável.