Sendo verdade...
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05-03-2013, 08:49
Mensagem: #1441
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RE: Sendo verdade...
Opiniões.
Progster |
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07-03-2013, 02:44
Mensagem: #1442
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RE: Sendo verdade...
Citar:Algumas centenas pessoas estão a ocupar desde as 16h14 as principais linhas ferroviárias na estação do Entroncamento, num protesto que já fez imobilizar quatro comboios de passageiros. Fonte Eu sinceramente nem sei o que dizer acerca disto... Não sei se devo fazer um grande Facepalm, ou se os devo insultar... Mais uns todos chateados porque lhes tiraram algo que eles nunca deveriam de ter tido... e... Era uma vez um país onde se faziam greves e manifestações por tudo e por nada... |
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07-03-2013, 08:45
Mensagem: #1443
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RE: Sendo verdade...
Sinceramente também não sei o que hei-de pensar, por um lado concordo, por outro...
Ainda se fosse algo para o bem comum... Progster |
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29-03-2013, 03:06
Mensagem: #1444
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RE: Sendo verdade...
So much true. |
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16-04-2013, 17:47
Mensagem: #1445
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RE: Sendo verdade...
Citar:Em 2009, a OCDE colocava Portugal no sexto lugar na escala de generosidade do subsídio nos cinco anos seguintes à entrada no desemprego. Repare-se no pormenor: ao nível do PIB per capita, Portugal devia ser o sexto a contar do fim, mas ao nível da distribuição social o nosso país estava no sexto lugar a contar, ora essa, do princípio. A OCDE também argumentava que Portugal tinha o subsídio de desemprego mais generoso da Europa para quem estava desempregado ao fim de dois anos: 79% de reposição de salário e uma extensão temporal que podia chegar a três anos e meio. Pior: um indivíduo podia aceder a três anos e meio de subsídio depois de trabalhar apenas ano e meio. Uma situação sem paralelo na Europa inteira (Expresso, 15 Maio 2010). http://expresso.sapo.pt/somos-pobres-mas...co=f800427 No comments at all... |
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16-04-2013, 22:53
Mensagem: #1446
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RE: Sendo verdade...
Sendo verdade..., muita coisa mudou.
Progster |
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17-04-2013, 11:34
Mensagem: #1447
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RE: Sendo verdade...
Eu é mais bifanas
c:
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18-04-2013, 09:00
Mensagem: #1448
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RE: Sendo verdade...
Sim defacto muita coisa mudou...
Não que não existam outras coisas a mudar, e há muito a mudar é verdade...mas é impossível um país viver e crescer quando grande parte dos seus habitantes vivem de subsídios. |
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28-04-2013, 16:14
Mensagem: #1449
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RE: Sendo verdade...
Como era a vida dos pais deles
Os rostos da geração à rasca nasceram depois da revolução mas perguntaram à família como viveram o abril de 1974. A 12 de março de 2011, ainda na ‘era' Sócrates, quatro jovens desconhecidos do público convocaram, através do Facebook, uma manifestação que levou às ruas mais de 500 mil pessoas. A adesão surpreendeu os próprios e o País. Paula Gil, João Labrincha, António Frazão e Alexandre Sousa têm entre 27 e 29 anos e foram os rostos desta Geração à Rasca que saiu à rua de megafone em punho. Todos nasceram depois do 25 de Abril. Os quatro amigos não viveram a ditadura que durante 40 anos amordaçou o País, nem viram os cravos da Revolução de Abril. Também não assistiram à primeira manifestação do 1 de Maio, dia do Trabalhador. Mas, a pedido da Domingo, Paula, João e António, três dos quatro jovens da Geração que se fez às ruas para gritar ‘Basta', perguntaram à família como viveram a época em que chegou a liberdade. Paula Gil é a primeira a contar como foi. "A minha mãe tinha nove anos. Estava na escola - a feminina, nº 80, na rua Padre Pacheco do Monte, uma transversal à Constituição, no Porto. No dia 25 de Abril de 1974 mandaram-na para casa, onde o meu avô e a minha avó estavam muito felizes. O meu avô contou-lhe: ‘agora já se pode falar de tudo, sobre tudo, ter opinião!'. Lembra-se, sobretudo, das mudanças: não era obrigada a rezar, a cantar o hino, a levantar-se quando o professor entrava na sala, acabaram os castigos corporais. Lembra-se dos comícios, dos livros que passou a poder ler e que antes eram proibidos, dos desenhos animados que agora eram russos, polacos, do Vasco Granja, da música que "já não era triste, era de intervenção", portuguesa e estrangeira. Na televisão passavam ‘notícias a sério', documentários sobre o holocausto e a II Guerra Mundial, viu-se a libertação dos presos políticos, o regresso dos exilados, o fim da guerra colonial, as ocupações. Falava-se de política, dos políticos, as ruas burburinhavam, ‘respiravam liberdade, havia mais alegria nas pessoas, havia esperança. Sonhávamos!', conta a mãe de Paula Gil através da ‘voz' da filha. boca calada Os pais de João Labrincha eram jovens naquele dia em que regressou e liberdade. "A minha mãe, Albina, terminava o 5º ano (atual 9º). Teve aulas nesse dia. ‘Falava-se à boca calada, porque tínhamos medo. Havia manifestação no centro de Aveiro, mas a professora Cecília, mulher de Mário Sacramento - preso e torturado pela PIDE - aconselhou a termos cuidado e a não sairmos à rua, porque não sabíamos para que lado penderia o golpe. Mas no fim do dia começava-se a sentir que estávamos em liberdade', disse-me. Maria Fernanda, irmã de Zeca Afonso, era a sua professora de Economia Doméstica e contava-lhe nas aulas, depois do 25 de Abril, como o irmão vinha às reuniões clandestinas na cidade. O meu pai, Horácio, estudava na mesma escola e ‘há algum tempo que via espalhados pelo chão panfletos contra o governo. Apesar da idade, sabia que não se podia falar no assunto e lia-os às escondidas'. Sussurrava entre amigos ‘será que vai acontecer alguma coisa?' Chegado o 25 de Abril, ‘pela manhã havia muito medo. Falava-se nas movimentações militares, em revolução'. À noite assistiu em família aos comunicados do MFA, ainda com o volume baixo, pois sabia-se que o sapateiro da rua era informador da PIDE e desconfiava-se de outros. Foi ficando mais descansado com as notícias mas só no dia seguinte acreditou verdadeiramente que a liberdade tinha chegado", contou ao filho, João. Os pais de António Frazão eram então adultos. "Na mesma idade em que terminava a licenciatura, os meus pais assistiam ao crepúsculo do Estado Novo. Ambos eram naturais das Alcobertas, Rio Maior. Na altura, as aldeias viviam sem eletricidade, pelo que as notícias chegavam sempre com algum tempo de atraso. A vila ficava a uns longos dez quilómetros e as pessoas iam lá apenas quando necessário. Portanto, as histórias e as notícias difundiam-se principalmente através do método clássico de ‘passa palavra'. A história do leão de Rio Maior, de Fernando Pessa é um bom exemplo. Hoje já não posso perguntar aos meus pais [já faleceram] o que sentiram e pensaram na Revolução dos Cravos, pelo que escrevo de memória. No entanto, sei que ambos vivenciaram o 25 de Abril de um modo diferente. O meu pai estava na Guiné-Bissau. A minha mãe trabalhava com o meu avô na aldeia. O meu pai deveria voltar a casa em maio, após dois anos de serviço no Ultramar. Mas a revolução adiou o regresso para agosto. Sei que nunca pensou que a guerra durasse tanto tempo, ao ponto de participar nela. Em contrapartida, a minha mãe tinha maior facilidade em falar do passado. Através de uma vizinha ficou a saber que nessa manhã de quinta-feira algo se passava em Lisboa. As pessoas foram para o café da aldeia, onde havia um rádio a pilhas, para tentarem descobrir o que se passava. Elas sabiam que o Movimento das Forças Armadas desencadeara uma ação militar. Porém, naquele momento não tinham como saber o que isso significava. Após vários anos de guerra em África, a primeira ideia que surgiu foi que a guerra estava a chegar. As pessoas não sabiam quem estaria no governo ou se haveria um, claramente estavam longe de imaginar que um regime que parecia tão forte tombara. Aparentemente algumas pessoas acreditavam que o País iria para guerra civil, pelo que começaram a preparar-se para o inevitável. A confusão apenas se dissipou na semana seguinte, com as notícias do 1º de Maio. Agora, quatro décadas depois, é possível compreender a situação, mas no momento a confusão era compreensível. É indiscutível que se a minha geração é a mais bem preparada da nossa história, isso deve-se em larga medida ao sacrifício e trabalho da geração do 25 de Abril". OS QUATRO AMIGOS QUE FIZERAM HISTÓRIA O 12 de Março surgiu quase sem preparação, de forma pacífica e apartidária, porque quatro amigos decidiram juntar-se numa ação de protesto em nome dos "desempregados, quinhentos-euristas e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes" Ninguém adivinhava a repercussão que acabaria por ter: 300 mil pessoas em Lisboa, 80 mil no Porto, e mais gente espalhada por todo o País. A canção dos Deolinda, ‘Parva que sou' foi o rastilho para a manifestação que se tornou nome de movimento. Na véspera da manifestação, 70 mil pessoas já tinham aderido no Facebook. Diziam que a luta estava ganha: tinham fomentado o debate, a democracia participativa mas não imaginavam que fosse de forma tão significativa. "Não havia um guião, havia, sim, o sentimento de desabafo coletivo, de catarse. Nunca vi este comportamento noutra manifestação em Portugal", disseram no rescaldo. Fonte:CM Progster |
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29-04-2013, 01:48
Mensagem: #1450
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RE: Sendo verdade...
As pessoas hoje defacto não sabem o que foi o 25 de Abril, as pessoas não estavam preparadas para tanta liberdade...
Elegemos governos socialistas com a ideia e promessa de que só temos direitos e nada de deveres... até já tiveram a lata de me dizer que primeiro tínhamos direitos e só depois obrigações... Ninguém vai conseguir fazer nada por este país a beira mar plantado enquanto a mentalidade da população não mudarem.... Manifestações, greves e afins só nos afundam ainda mais... Este país está podre...temos de mudar, fazer a nossa parte enquanto cidadãos e aprender a respeitar os outros. |
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