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Sendo verdade...
01-12-2011, 23:34
Mensagem: #411
RE: Sendo verdade...
Estão bem um para o outro!
São do mais do mesmo!
O actual consegue ser pior! Já sabia para o que ia... todos sabíamos que o PS andava a adulterar as contas... quer dizer, todos menos o Pedro Passos Coelho! A esse não interessava saber, pois tinha de usar esse argumento como desculpa para as mentiras, da altura, enquanto em campanha, e agora!
São todos iguais! O Seguro... se um dia lá chegar, vai, como todos os outros, e isto é uma previsão, desculpar-se com quem lá estava antes!
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01-12-2011, 23:43
Mensagem: #412
RE: Sendo verdade...
Posso sempre atá-los no quadro eléctrico da Serralharia da escola onde trabalho (envolvê-los em cabos trifásicos descarnados) e ligar o circuito...
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02-12-2011, 13:28 (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 02-12-2011 13:32 por BladeRunner.)
Mensagem: #413
RE: Sendo verdade...
A ler com atenção. Lições destas são valiosas, nos tempos que correm...


Ricas pensões

O empenho foi tão grande que o Governo conseguiu transferir o fundo de pensões da banca mais do que uma vez. Transferiu-o uma vez e meia: uma para cá, meia para lá. O Estado não esquece os velhos hábitos: transformou o futuro em pagamentos do passado. Lavoisier explicaria: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".

A transferência do fundo de pensões é, do ponto de vista orçamental, uma manha que se institucionalizou. Mas é, também, um negócio entre o Estado e a banca, feito com dinheiro dos pensionistas que, por ser gasto hoje, há-de compensado pelos contribuintes. Uma velha alquimia.

Mais que a "transformação" de Lavoisier, estamos perante transformismo orçamental. Somos mestres há anos nisto. Como por magia, o Estado tem uma receita extraordinária de seis mil milhões. Jura-se que é a última vez. E assim cumprimos o défice orçamental de 5,9% este ano. O Governo há-de celebrá-lo.

Sejamos prévios desmancha-prazeres e façamos umas perguntas. Seis mil milhões é muito mais do que se previa, correspondendo a mais de 3% do PIB. Ou o Estado terá um défice afinal inferior a 5,9% ou teremos também "despesas extraordinárias" ainda este ano. Pela experiência, a segunda hipótese é mais provável: estes seis mil milhões são um enorme tapete para debaixo do qual o Estado ainda vai varrer muito lixo. Buracos nas empresas municipais? Nas PPP? No BPN? Que esqueletos saltarão do armário para aninhar no conforto do fundo de pensões?

Mais: se o o défice orçamental deste ano for formalmente de 5,9% mas substancialmente acima de 9% (5,9% mais os 3% e picos do fundo), então a redução para 4,5% comprometida para 2012 será de uma violência quântica. Talvez assim se perceba a entrevista do primeiro-ministro de há dois dias, para preparar o discurso da derrapagem do défice e da recessão económica de 2012, prenunciado mais medidas de austeridade. Cristalino, não é?

Vamos agora ao negócio. Banca e Governo não enganaram nem foram enganados, mas foi um toma-lá-dá-cá entre aflitos. O Estado abate défice e dívidas, os bancos abatem créditos, terão prejuízo por causa da dívida pública a preço de mercado e são compensados com liquidez. E os pensionistas?

Não perca o fio à meada: seis mil milhões dos actuais pensionistas da banca estavam aplicados, "a render", para pagar as pensões ao longo da sua velhice. Esse valor foi transferido para o Estado, em dinheiro vivo e em títulos de dívida pública. A dívida pública eventualmente consolidará (o Estado deve a si mesmo, logo abate a dívida pública); o dinheiro... será gasto. Entra por uma porta e sai pela outra. Voltando à casa da partida: ao banco.

Daqueles seis mil milhões, três mil milhões servirão para o Estado, os seus hospitais e as suas empresas falidas pagarem dívidas aos próprios bancos e fornecedores. Repare: não é cambalacho, pois o Estado tem de pagar as suas dívidas. Mas é quase como uma securitização: o dinheiro que ia ser despendido ao longo de muitos anos em pensões é torrado já. Já a conta das pensões fica por pagar. Lembra-se da crítica ao fundo da Segurança Social, que estava a comprar dívida pública de mais, financiando o Estado com dinheiro dos pensionistas? Pois.

O dinheiro dos pensionistas da banca viajou no tempo: metade veio do futuro para se consumir no presente a pagar o passado. No futuro, essas pensões serão pagas, obviamente, por mais dívida pública ou impostos, o que é a mesma coisa em tempos diferentes.

Os pensionistas salvaram o Governo; os bancários salvaram os banqueiros. Se Lavoisier fosse economista, jamais faria um teorema infalível. Na economia, quando nada se cria, recria-se - e tudo se perde.

FONTE: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?...05&pn=1[hr]
Não é só a Comunicação Social que tem tendências...
Já todos sabemos que os Governos só "atendem" o que lhes assiste!
Um estudo é bom... se lhes assiste os interesses... ou não é bom, se não lhes assiste!

Salários no Estado são inferiores aos do privado

Os funcionários públicos auferem, em média, salários mais baixos do que receberiam se estivessem a trabalhar em empresas do sector privado. Esta é uma conclusão transversal a todo o estudo realizado pela consultora internacional Capgemini, por encomenda do Ministério das Finanças. Desde o lugar de topo na administração, director--geral, aos cargos menos qualificados, o resultado da comparação é quase sempre o mesmo: o Estado enquanto patrão paga menos do que as empresas.

E as diferenças não são pequenas. É fácil encontrar nas centenas de tabelas comparativas deste relatório de quase 300 páginas variações salariais a favor dos trabalhadores do sector privado na casa dos 50%, 70% e mesmo superiores a 100%.

Nos cargos de topo, as diferenças crescem com a dimensão da empresa, que quanto maiores, melhor pagam aos seus dirigentes. Ao nível dos trabalhadores licenciados, a tendência é para as divergências salariais se alargarem à medida que cresce o grau de promoção dos trabalhadores, o que indicia uma desvalorização salarial (relativamente ao sector privado) dos funcionários públicos à medida que evoluem na carreira. Nos cargos menos qualificados, continua a ser o sector privado o que paga melhor, com diferenciais que tendem a aproximar-se dos 30% à medida que se sobe em termos funcionais.

Estudo sem "garantias de grande solidez"

Confrontado no Parlamento no início desta semana com a existência deste estudo e a sua não divulgação, o ministro das Finanças colocou "críticas metodológicas", alegando que este não considera todas as componentes remuneratórias. Respondendo a uma interpelação do deputado comunista, Eugénio Rosa, no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2007, Teixeira dos Santos afirmou então que o estudo "não dá garantias de grande solidez ou de grande rigor".

O DN pediu ontem ao Ministério das Finanças que indicasse as principais falhas metodológicas que minam a credibilidade deste estudo e que impedem a sua divulgação, questionando igualmente se a metodologia não era do conhecimento do Governo no momento da entrega deste trabalho à consultora. Fonte oficial do ministério disse apenas que "o estudo está a ser objecto de análise no gabinete do secretário de Estado da Administração Pública, no âmbito dos trabalhos que estão a ser realizados para revisão do sistema de vinculação, carreiras e remunerações".

A Capgemini, por seu lado, invocou o seu dever de confidencialidade para não tecer comentários sobre o estudo e a metodologia usada. Porém, a consultora lembrou que "a metodologia seguida no estudo foi acordada e acompanhada por elementos do Ministério das Finanças que integraram o projecto". Fonte oficial da Capgemini confirmou ainda a entrega do relatório no passado mês de Junho, referindo que, até ao momento, não recebeu qualquer comentário do ministério relativamente à metodologia usada (ver texto na página seguinte).

Comissão de Luís Fábrica também criticou o estudo

A primeira referência pública ao trabalho desenvolvido pela Capgemini partiu da Comissão de Revisão do Sistema de Vínculos, Carreiras e Remunerações. O relatório divulgado em Setembro - que serve de base para as negociações que decorrem entre o Governo e os sindicatos para a reforma do regime de carreiras na função pública - dava conta da encomenda de um estudo cujos resultados considerava pouco fiáveis.

A própria comissão acabou, contudo, por ser dispensada logo após a divulgação do seu relatório, estando agora os trabalhos a ser desenvolvidos directamente pelo gabinete de João Figueiredo, cuja equipa foi recentemente reforçada.

FONTE: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interio...72&page=-1
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03-12-2011, 01:57
Mensagem: #414
RE: Sendo verdade...
Bem... brincamos...
Tenho a certeza que alguns concordam, mas isto não é surreal?
Pergunta:
- quanto ganhará este... não o adjectivo, pois os seus defensores poderão tomar a posição de "virgens ofendidas"!
Mas uma coisa digo... é uma afirmação insultuosa, grave, sem nexo, desfasada da realidade e só pode ter sido proferida depois de um dos muitos faustosos almoços/jantares que este tipo de gente usufrui às nossas custas!

"O salário mínimo [485 euros], em termos relativos, não é realmente baixo em Portugal." A afirmação do secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins, feita ontem no Parlamento, levou alguns deputados à gargalhada.

O governante fazia referência à relação entre o salário mínimo e o valor do salário médio nos países da União Europeia, mas a verdade é que se compararmos os países da Zona Euro que têm salário mínimo nacional, Portugal aparece como um dos que têm um valor mais baixo.

Já o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, garantiu que o salário mínimo apenas aumentará quando a produtividade crescer. Um estudo encomendado pela tutela revela que o eventual aumento do salário mínimo para 500 euros em 2012, como acordado em 2006, poderá resultar numa diminuição do emprego entre 0,01 e 0,34%.

FONTE: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notici...ao-e-baixo

Este tipo foi eleito ou foi contratado ao abrigo de um tacho qualquer?
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03-12-2011, 02:56
Mensagem: #415
RE: Sendo verdade...
(03-12-2011 01:57)BladeRunner Escreveu:  Tenho a certeza que alguns concordam, mas isto não é surreal?

Como sei interpretar uma indirecta quando mandada pela calada...principalmente quando esta não corresponde a uma realidade...

Só digo...

Só se rege pelo salário mínimo aquela empresa que apenas visa o lucro próprio e está literalmente a c*g*r-se para os seus funcionários e acima de tudo está a c*g*r-se para o seu próprio negócio.

Por norma são essas empresas que pagam salários fixos onde muitas vezes acrescem comissões de merd*, que não passam de uma migalha de pão e dar gozo aos mesmos.

São essas mesmas empresas que fazem contratos de trabalho a tempo certo, onde na hora de passar para os quadros o funcionário vai para o olho da rua...
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03-12-2011, 03:26
Mensagem: #416
RE: Sendo verdade...
(03-12-2011 02:56)RaCcOn Escreveu:  
(03-12-2011 01:57)BladeRunner Escreveu:  Tenho a certeza que alguns concordam, mas isto não é surreal?

Como sei interpretar uma indirecta quando mandada pela calada...principalmente quando esta não corresponde a uma realidade...

Só digo...

Só se rege pelo salário mínimo aquela empresa que apenas visa o lucro próprio e está literalmente a c*g*r-se para os seus funcionários e acima de tudo está a c*g*r-se para o seu próprio negócio.

Por norma são essas empresas que pagam salários fixos onde muitas vezes acrescem comissões de merd*, que não passam de uma migalha de pão e dar gozo aos mesmos.

São essas mesmas empresas que fazem contratos de trabalho a tempo certo, onde na hora de passar para os quadros o funcionário vai para o olho da rua...

Ouve lá... meu caro! Já cansas!
Ainda não reparaste que já há uns bons posts atrás, depois do burburinho todo, que não me refiro a ti nem te dou importância?
Diga-se, importância... neste contexto de discussão! Tens todo o direito de participar nos tópicos que queiras, como todos nós, com a importância relativa... mais uma vez, como todos nós!
Não te sintas atingido! Não és o alvo... esse, são os que acham bem, e defendem estas atitudes...
Irra, rapaz... que ego! És narciso de nome?
Obrigaste-me a fazer mais um quote teu... pá, faz de conta que eu não ando cá, eu faço de conta que tu não andas cá...
Olha que o outro caiu ao rio ao admirar o seu reflexo!
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03-12-2011, 13:26
Mensagem: #417
RE: Sendo verdade...
(03-12-2011 01:57)BladeRunner Escreveu:  "O salário mínimo [485 euros], em termos relativos, não é realmente baixo em Portugal." A afirmação do secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins, feita ontem no Parlamento, levou alguns deputados à gargalhada.
FONTE: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notici...ao-e-baixo

É que é mesmo para rir, isto são pessoas que não fazem a mínima ideia do que é viver só com o salário mínimo.

Progster
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03-12-2011, 16:03
Mensagem: #418
RE: Sendo verdade...
São pessoas desfasadas da realidade.
Ganham o que ganham, entre salários, subsídios (porque esses podem acumular ene subsídios), subvenções, ajudas de custo, etc... portanto, não têm noção da realidade.
Infelizmente são pessoas assim que nos governam!
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03-12-2011, 16:35
Mensagem: #419
RE: Sendo verdade...
(03-12-2011 16:03)BladeRunner Escreveu:  São pessoas desfasadas da realidade.
Ganham o que ganham, entre salários, subsídios (porque esses podem acumular ene subsídios), subvenções, ajudas de custo, etc... portanto, não têm noção da realidade.
Infelizmente são pessoas assim que nos governam!


Independentemente do que possas dizer continuo a achar que uma demonstração de força instigando o medo a "certas pessoas" talvez as fizesse mudar de ideias. Revoluções "gays" como a do 25 de Abril é que não. Uns tiros para o ar pertito deles seria interessante...

Um abraço...
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03-12-2011, 16:49
Mensagem: #420
RE: Sendo verdade...
(03-12-2011 16:35)ElectroescadaS Escreveu:  
(03-12-2011 16:03)BladeRunner Escreveu:  São pessoas desfasadas da realidade.
Ganham o que ganham, entre salários, subsídios (porque esses podem acumular ene subsídios), subvenções, ajudas de custo, etc... portanto, não têm noção da realidade.
Infelizmente são pessoas assim que nos governam!


Independentemente do que possas dizer continuo a achar que uma demonstração de força instigando o medo a "certas pessoas" talvez as fizesse mudar de ideias. Revoluções "gays" como a do 25 de Abril é que não. Uns tiros para o ar pertito deles seria interessante...

Um abraço...

Já me referi a esse aspecto mais atrás!
... e a história ensina-nos muito, dentro desse contexto!
O mal é pensarmos que estamos acima do passado!
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